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AS 70 SEMANAS DE DANIEL

Vçs lembram guandu os judeus clamarão
que o seu sangue caia sobre nós e nossos
filhos coincidência ou não, estima guandu
Tito entrou em Jerusalém morrerão 1 milhão
de judeus na segunda guerra morrerão
6 milhões então Israel voltou a ser nação
será que este fato nos quer dizer alguma coisa
ou e coincidência será que o relógio esta corendo


Muitos crêem que Daniel 9.24-27 é a mais importante passagem das Profecia do Tempo do Fim Antes de mergulhar nela, vamos voltar um pouco e rever o contexto. Daniel era um homem velho, provavelmente com oitenta anos. Ele havia estado em Babilônia por quase 70 anos e sabia, por ter lido o recém publicado rolo dos escritos de Jeremias (especificamente a parte que conhecemos como Jeremias 25.8-11) que o cativeiro de 70 anos que Deus tinha ordenado para Israel estava por terminar. A razão desse julgamento foi a insistência de Israel em adorar os falsos deuses de seus vizinhos pagãos. Sua duração de 70 anos veio do fato de que por 490 anos eles negligenciaram deixar sua terra de cultivo descansar por um de cada sete anos, como Deus ordenara em Levítico 25.1-7. O Senhor havia sido paciente por todo esse tempo, mas finalmente os mandou para Babilônia para dar à terra os 70 anos de descanço que eles lhe deviam (2 Cron 36.21). O começo de Daniel 9 documenta a oração de Daniel, relembrando o Senhor que o tempo de 70 anos de punição estava quase terminado e pedindo por misericórdia em favor de seu povo. Antes de poder terminar sua oração, o anjo Gabriel apareceu para ele e falou as palavras que conhecemos como Daniel 9.24-27. Vamos ler a coisa toda para ter uma visão geral e separar verso por verso. Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador (Daniel 9.24-27). Nenhuma profecia nas Escrituras é mais crítica para o nosso entendimento dos tempos do fim do que esses quatro versos. Uns poucos esclarecimentos são necessários primeiro, então interpretaremos a passagem verso por verso. A palavra hebraica traduzida por semanas (ou sétimos) refere a um período de sete anos, como nossa palavra década refere-se a um período de 0 anos. Ela significa literalmente “uma semana de anos”. Então, 70 semanas são 70 x 7 anos, ou 490 anos. Esse período é dividido em três partes, 7 semanas, ou 49 anos, 62 semanas, ou 434 anos, e uma semana, ou sete anos. Vamos começar. Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo (lugar) (9.24). Essas 6 coisas seriam alcançadas para o povo de Daniel (Israel) e para sua Santa Cidade (Jerusalém) durante um período específico de 490 anos. Eu inseri a palavra “lugar” após Santíssimo, no final do verso, para esclarecer o fato de que isso se refere ao Templo Judeu em Jerusalém. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos (9.25). Eis uma profecia clara sobre a cronologia da Primeira Vinda. Quando esta mensagem foi dada a Daniel pelo anjo Gabriel, Jerusalém tinha estado em ruínas por quase 70 anos e o Judeus estavam cativos em Babilônia. Contando para a frente por 62 + 7 períodos de 7 anos cada, de um futuro decreto dando aos judeus a permissão para a restaurar e reconstruir Jerusalém, eles deveriam esperar o Messias. Isso dá um total de 483 anos. Aqui é importante distinguir o decreto que libertou os judeus de seu cativeiro daquele que lhes deu permissão para reconstruir Jerusalém. • Entendendo A profecia inicia a contagem de tempo quando é dito que a ordem para reconstruir a cidade de Jerusalém fosse decretada. O estudo da história e arqueologia bíblica comprova que ouve 3 decretos significativos para restauração de Jerusalém: • Cyrus em 538-537 a.C. • Darius ao redor de 519 a.C. • Artaxerxes I no ano 457 a.C. Restauração da cidade de Jerusalém (457 a.C.) No ano de 457 a.C. o rei persa Artaxerxes emite um decreto definitivo para restaurar a cidade de Jerusalém. Desde a sua destruição no ano de 537 a.C., outros dois reis persas já haviam emitidos outros dois decretos (Cyrus em 538-537 a.C. e Darius ao redor de 519 a.C.), porém, somente o terceiro decreto, dado por Artaxerxes teve força suficiente para restaurar toda a cidade. Existe um grande debate entre teólogos e historiadores a respeito do decreto ter sido realmente emitido no ano de 457 a.C ou 458 a.C. Alguns dizem 457, outros dizem 458, dependendo de que tipo de calendário que os judeus usavam. Mas em 1970, com a publicação do livro The Cronology of Ezra 7, escrito por Horn e Wood, os autores provaram, usando inúmeros textos antigos, que os judeus usavam um calendário de outono a outono para contar os ano do reino de Artaxerxes, determinando que o sétimo ano de seu reinado foi em 457 a.C. Após esse estudo, não sobraram muitas dúvidas quanto a esta data. Sobre tal debate podemos acrescentar a seguinte informação: Encontra - se registrado no livro de neemias cap 2 a partir do vs 1, uma conversa entra o profeta com o rei Artaxerxes na data do vigésimo ano de seu reinado. A conclusão da referida reunião que encontra -se no vs 8, foi a autorização para Neemias reconstruir a cidade de seus antepassados. Portanto subtraindo duas décadas da data do início do reinado de Artaxerxes - a saber 474 a.C. - encontramos a data de 454 a.C. que efetivamente foi a data em que o rei autorizou a reconstrução de Jerusalém. Outra evidência que nos auxilia na obtenção dessa data fora registrada em neemias cap 5 vs 14 onde lemos que o rei transformou Neemias no governador de Judá no vigésimo de seu reinado. A cópia do seu decreto pode ser encontrada nas Sagradas Escrituras (Bíblia), mais precisamente no livro de Esdras (Antigo Testamento), capítulo 7 e versículos 11 a 28. Diz assim o relato bíblico: Esta é a cópia da carta que o rei Artaxerxes deu ao sacerdote Esdras, o escriba das palavras, dos mandamentos e dos estatutos do SENHOR sobre Israel: Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote Esdras, escriba da Lei do Deus do céu: Paz perfeita! Por mim se decreta que, no meu reino, todo aquele do povo de israel e do seus sacerdotes e levitas que quiser ir contigo a Jerusalém, vá. Porquanto és mandado da parte do rei e dos seus sete conselheiros para fazeres inquirição a respeito de Judá e de Jerusalém, segundo a Lei do teu Deus, a qual está na tua mão; e para levares a prata e o ouro que o rei e os seus conselheiros, espontaneamente, ofereceram ao Deus de Israel, cuja habitação está em Jerusalém, bem assim a prata e o ouro que achares em toda a província da Babilônia, com as ofertas voluntãrias do povo e dos sacerdotes, oferecidas, espontaneamente, para a casa de seu Deus, a qual está em Jerusalém. Portanto, diligentemente comprarás com este dinheiro novilhos, e carneiros, e cordeiros, e as suas ofertas de manjares, e as suas libações e as oferecerás sobre o altar da casa do teu Deus, a qual está em Jerusalém. Também o que a ti e a teus irmãos bem parecer fazerdes do resto da prata e do ouro, fazeio-o, segundo a vontade do vosso Deus. E os utensílios que te foram dados para o serviço da casa do teu Deus, restitui-os perante o Deus de Jerusalém. E tudo mais que for necessário para a casa de teu Deus, que te convenha dar, restitui-os perante o Deus de Jerusalém. E tudo mais que for necessário para a casa de teu Deus, que te convenha dar, dá-lo-ás da casa dos tesouros do rei. Eu mesmo, o rei Artaxerxes, decreto a todos os tesoureiros que estão dalém do Eufrates: tudo quanto vos pedir o sacerdotes Esdras, escriba da Lei do Deus do céu, pontualmente se lhe faça; até cem talentos de prata, até cem coros de trigo, até cem batos de vinho, até cem batos de azeite e sal à vontade. Tudo quanto se ordenar, segundo o mandado de Deus do céu, exatamente se faça para a casa do Deus do céu; pois para que haveria grande ira sobre o reino do rei e de seus filhos? Também vos fazemos saber, acerca de todos os sacerdotes e levitas, cantores, porteiros, de todos os que servem nesta Casa de Deus, que não será lícito impor-lhes nem direitos, nem impostos, nem pedágios. Tu, Esdras, segundo a sabedoria do teu Deus, que possuis, nomeia magistrados e juízes que julguem a todo o povo que está dalém do Eufrates, a todos os que sabem as leis de teu Deus, e ao que não as sabe, que lhes façam saber. Todo aquele que não observar a lei do teu Deus e a lei do rei, seja condenado ou à morte, o ao desterro, ou à confiscação de bens, ou à prisão. (Esdras 7:11:26 - de Almeida, 1 A INTERPRETAÇÃO - As 70 semanas são 490 anos, considerando-se tratar-se de semanas de anos ("setenta setes") e não semanas de dias. Esses 490 anos estão divididos em dois períodos: d. o primeiro período é de 69 semanas, igual a 483 anos ou 173.880 dias, considerado ano profético de 360 dias (69 x 7 x 360). Esse período - que é o marco inicial das 70 semanas - inicia-se com a "saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém" (Daniel 9.25), e teve seu cumprimento em Neemias 2.1-8 (Ano vigésimo do Artaxerxes, mês de nisã). Esse período termina com a manifestação do Messias como Príncipe de Israel (Lucas 19.28-40; Zacarias 9.9) Este primeiro período de 69 semanas é dividido em duas partes na profecia: uma de sete semanas (49 anos), e outra de 62 semanas (434 anos). Logo após esse primeiro período de 69 semanas, o "Messias foi tirado" (morto) e a cidade santa destruída: a morte de Jesus na cruz ( Lucas 23.46) e a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C.). e. entre o primeiro e segundo período, existe uma lacuna profética, um intervalo. É um tempo de duração indefinida quanto à quantidade de semanas/anos. Esse intervalo se prolongará até o arrebatamento da Igreja e o consequente aparecimento do anticristo, quando terá início a última semana da profecia, a septuagésima semana. f. o segundo e último período da profecia, a tão conhecida SEPTUAGÉSIMA SEMANA DE DANIEL, iniciar-se-á com o surgimento do anticristo, "o príncipe que há de vir" (Daniel 9.26, Ap 6.2), e terminará com a volta do Messias, com poder e glória, para Seu reinado milenar (Ap 20.1-6). Esta semana, ou sete anos, será dividida em dois períodos distintos de três anos e meio, ou 1260 dias, ou 42 meses. O anticristo fará uma aliança com Israel por todo o período de sete anos, mas na metade desse tempo quebrará o acordo e fará cessar a adoração a Deus (Daniel 9.27; Ap 11.2; 12.6; 12.14; 13.5). Observações: 1) As 70 semanas que estão determinadas têm os seguintes propósitos (Daniel 9.24): g. extinguir a transgressão h. dar fim aos pecados i. expiar a iniquidade j. trazer a justiça eterna k. sela a visão e a profecia l. ungir o Santo dos santos 2) As 69 semanas (173.880 dias) contadas "desde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém", em 14.3.445 a.C. (veja obs. n. 8, abaixo), findam exatamente no dia 6 de abril de 32 d.C., dia da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Vejamos os cálculos feitos por Alva J. Mc Clain (cálculo dos dias decorridos entre 14.3.445 a.C. e 6.4.32 d.C.): 445 a.C. a 32 d.C 476 anos (AC 1 até DC 1 = 1 ano) 476 x 365 173.740 dias Aumento dos anos bissextos 116 dias (3 a menos em 4 séculos) 14 de março a 6 de abril 24 dias TOTAL 173.880 dias (Considerar que o ano do século (100, 200, 300, 400...) não é bissexto, exceto quando divisível por 400. Na transformação para dias do nosso calendário, o ano passa a ser de 365 dias Quando conquistou Babilônia em 535 AC, Ciro o Persa imediatamente libertou os judeus. Isso havia sido profetizado 150 anos antes em Isaías 44.24-45.6 e se cumpriu em Esdras 1.1-4. Mas, de acordo com Neemias 2.1, o decreto para reconstruir Jerusalém foi dado no primeiro mês do 2ª anos de seu reino pelo Rei Artaxerxes da Pérsia (Março de 445 AC em nosso calendário, cerca de 90 anos depois). Exatamente 483 anos depois disso, o Senhor Jesus andou em Jerusalém, montado em um burro, aos brados de “Hosanna”, no único dia de Sua vida em que permitiu aos Seus seguidores proclamarem-No Rei de Israel, cumprindo a profecia de Daniel até quanto ao dia! O hebraico de 9.25 O chama de Prnícipe Messias, denotando o fato de que Ele vinha como o Filho Ungido do Rei e ainda não havia sido Ele mesmo coroado Rei. Em Lucas 19.41-45, Ele lembrou o povo da natureza específica desta profecia. Enquanto se aproximava de Jerusalém e viu a cidade, ele chorou sobre ela e disse, “Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados; E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.” Ele os considerou responsáveis por conhecer Daniel 9.24-27. Poucos dias depois, Ele estendeu essa responsabilidade a nós. “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes” (Mat 24.15-16). A nós também é exigido entender Daniel 9. E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações (9.26). Primeiro vieram 7 semanas (49 anos) e então 62 semanas (434 anos) num total de 69 semanas ou 483 anos. No final desse período seu Messias seria executado (literalmente destruído ao fazer um concerto) não tendo recebido nada da honra, glória e benção que as Escrituras Lhe prometeram, e o povo de um governante por vir destruiria Jerusalém e o Templo. Os Israelitas seriam espalhados e a paz fugiria ao mundo. Todos sabemos que Jesus foi crucificado, estabeleceu o Novo Concerto no processo, e 35 anos mais tarde os romanos lançaram a tocha na cidade e no Templo, destruindo a ambos. Os judeus sobreviventes foram forçados a fugir por suas vidas e, nos 2000 anos seguintes, creio que nenhuma geração escapou de se envolver em uma guerra de algum tipo. Então algo estranho aconteceu: O Relógio do Céu parou. 69 das 70 semanas tinham passado e tudo o que foi profetizado para acontecer durante esses 483 anos havia passado, mas ainda havia uma semana (7 anos) faltando. Há pistas no Antigo Testamento de que o relógio parou várias vezes antes na história de Israel, quando por uma razão ou outra, eles estavam fora da terra. E no Novo Testamento também nos são dadas pistas de que, enquanto Deus está lidando com a Igreja, o tempo deixa de existir para Israel (Atos 15.13-18). Mas a indicação mais clara é que os eventos preditos em Daniel 9.27 simplesmente ainda não ocorreram. E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador (9.27). Aqui está a 70ª semana que faltava, mas antes de tentarmos entendê-la, vamos relembrar uma regra de gramática que ajudará a tornar a nossa interpretação correta. A regra é esta: Os pronomes se referem ao nome anterior mais próximo. Sendo “Ele” um pronome pessoal, refere-se à pessoa anterior mais próxima, neste caso o “príncipe que há de vir”. Então um governante que virá do meio do Antigo Império Romano (União Européia?) firmará um tratado de 7 anos com Israel que lhes permite construir um Templo e restabelecer seu sistema de adoração do Antigo Concerto. 3 anos e meio depois, ele violará esse tratado estabelecendo uma abominação que faz o Templo ficar desolado, pondo um fim à adoração deles. Essa abominação traz a ira de Deus abaixo sobre ele e ele será destruído. A maneira mais óbvia pela qual podemos saber que essas coisas ainda não aconteceram é que o sistema judaico de adoração do Antigo Concerto requer um Templo e não existe um desde 70 AD, quando os romanos o destruíram. Alguns dizem que esta profecia se cumpriu durante a destruição romana, mas a maioria acredita que ela ainda é futura, parcialmente causa do termo Abominação que causa Desolação (ou Abominação da Desolação). Ele é um insulto específico a Deus que aconteceu somente uma vez antes. Antíoco Epifânio, um poderoso rei sírio, havia atacado Jerusalém e entrado na área do Templo em 168 AC. Lá ele sacrificou um porco no altar do Templo e erigiu uma estátua do deus grego Zeus com sua própria face no Lugar Santo. Ele então exigiu que todos a adorassem sob pena de morte. Isso tornou o Templo inadequado para adorar a Deus e irritou tanto os judeus que eles se revoltaram e derrotaram os Sírios. Esse evento está registrado na história judaica (1º Macabeus) onde é chamado de Abominação que causa Desolação. Uma limpeza subseqüente do Templo é celebrada até hoje na Festa do Hanukkah. Paulo nos advertiu de que nos últimos dias um líder mundial se tornaria tão poderoso que exaltaria a si mesmo acima de tudo que é chamado deus ou é adorado e entrará no Templo se auto proclamando Deus (2 Tes 2.4). Em Apo 13.14-15 nos é dito que ele terá erigida uma estátua de si mesmo e exigirá que todos a adorem sob pena de morte. Em Mat 24.15-21 Jesus diz que a Abominação da Desolação mencionada por Daniel dará início à Grande Tribulação, um período de tempo com 3 anos e meio de duração, que coincide com a última metade da 70ª semana de Daniel. Sendo as similaridades entre esse evento futuro e aquele da história tão óbvias, a maioria dos eruditos são persuadidos que um aponta para o outro, já que nada nos anos intermediários se encaixa tão completamente. Breve e Muito Breve Talvez devido à devastadora Guerra no Oriente Médio, um novo líder em breve surgirá em cena. Com grande carisma pessoal e um plano para terminar todas as guerras, ele cativará e controlará o mundo. Uma vez que todos os crentes terão recentemente desaparecido da terra, ele não terá dificuldade em persuadir a maioria dos habitantes remanescentes de que ele é o Messias prometido, o Príncipe da Paz. Ele irá pasmar e assombrar a todos com feitos de diplomacia e conquista, até mesmo fazendo coisas sobrenaturais. Mas quando ele declare ser Deus, todo o inferno será liberado na terra e 3 anos e meio dos mais terríveis tempos que a humanidade já conheceu ameaçarão sua própria existência. Mas antes que eles sejam todos destruídos, o verdadeiro Príncipe da Paz retornará e derrotará seu impostor. Ele estabelecerá seu reino na terra, um reino que nunca será destruído nem deixado para outro. Tendo dado Sua vida para acabar com a transgressão, por um fim ao pecado, expiar a maldade e trazer eterna retidão, e tendo cumprido todas as visões e profecias bíblicas, Ele ungirá o Lugar Santíssimo e receberá toda a honra, glória e bênção que as Escrituras Lhe prometeram. Israel finalmente terá seu Reino restaurado e viverá em paz com Deus em seu meio O sonho 1. O surgimento dos quatro animais: 7:1, 8; 2. A visão do Tribunal e o Julgamento: 7:9, 12; 3. A vitória do Filho do Homem: 7:13, 14. A Interpretação do Sonho 1. A interpretação dos quatro animais: 7:15, 18; 2. O quarto animal e o chifre pequeno: 7:19, 25; 3. O Julgamento do Grande Tribunal _ O Reinado Eterno de Cristo: 7:26, 28 . Analisando os animais segundo uma visão histórico-profética, temos Leão com asas de águia e mente de homem. Representa a Babilônia, que dominou os hebreus de 586 AC a 539 AC. Conforme certos achados arqueológicos, essa figura leonina alada era uma espécie de símbolo nacional, que era representada por uma figura com cabeça humana e corpo de leão. Representava o régio poder. As asas de águia (considerava-se a águia, a rainha das aves), representam o poderio do rei Nabucodonozor especificamente. Quando as asas são retiradas, representa basicamente o que aconteceu com o rei que foi retirado do seu poder e se tornado como as feras do campo (capítulo quatro). Interliga-se com o sonho da estátua, no tocante à cabeça de ouro (capítulo dois). * Urso que se levantou sobre um dos lados, com três costelas na boca. Representa o império Medo-Persa, que subjugou a Babilônia. O levantar-se sobre um dos lados representa que um dos lados desse duplo império se sobressairia ao outro, como de fato aconteceu, pois a elite dessa nova potência vinha da Média (Dario, o Medo, também chamado CIRO, era da Média e foi o primeiro imperador desse império). As três costelas representam as três potências conquistadas por ele (Babilônia, Lídia e Egito). * Leopardo com quatro cabeças e quatro asas. Representa o império grego de Alexandre Magno, conquistador macedônico. As quatro asas são seus quatro generais (Lisímaco, Cassandro, Seleuco e Ptolomeu) que ligeiramente dominavam o mundo na faixa que incluía a região da Grécia, Egito e até a Índia. Após a prematura morte de Alexandre, os quatro generais foram os quatro cabeças de quatro dinastias que surgiram da fragmentação do império do jovem conquistador, a saber: 1. Lisímaco: Ficou com a Trácia e a Betínia; 2. Cassandro: Ficou com a Grécia e a Macedônia; 3. Seleuco: Ficou com a Babilônia e a Síria; 4. Ptolomeu: Ficou com a Palestina, Egito e Arábia. Dois desses generais nos chamam especial atenção pelos expoentes que houve em suas descendências. Historicamente, temos o seguinte: =>Seleuco: Originou a dinastia Seleucida, que teve um dos destaques em Antioco IV Epífanes, cuja história é relatada no livro apócrifo de I Macabeus. É uma prefiguração do Anti-Cristo, pois ofereceu sacrifícios pagãos no Templo de Jerusalém com carne de porco (animal impuro pelas leis mosaicas) e colocou imagens de Júpiter Olímpico (Zeus, para os gregos) no interior do Templo, conforme profetizado por Daniel no capítulo nove, verso vinte e sete (O Abominável da Desolação). =>Ptolomeu: Teve destaque em uma descendente sua de nome Cleópatra, amante de Julio Cesar, e após o assassinato deste, de Marcos Antônio, ambos generais e figuras de grande vulto do então poderoso império romano. Suicidou-se com a picada de uma Áspide. * Animal terrível, espantoso, sobremodo forte, com unhas de bronze e dentes de ferro, com dez chifres grandes e um pequeno que derribava três dos maiores e proferia blasfêmias Representa o Império Romano, que esmagava, devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava. Conquistava tudo com as armas de ferro e nada poupava. Os dez chifres (na simbologia hebraica, chifres representam força e poder como o de um touro), representam dez reinos com dez reis que surgirão com a fragmentação do império romano. É importante notar o fato que por aproximadamente mil e quinhentos anos, o total de nações e potências que tem coexistido no território do antigo império, sempre foi em número de dez, aproximadamente. Como uma continuação da civilização romana, esses reinos ou nações coexistirão entre o primeiro julgamento (versículo nove), a vinda de Cristo, e o segundo julgamento (versículos treze e quatorze). O fato dos dez reinos com dez reis se levantarem do quarto império, parece indicar que o quarto animal, no caso, o império romano, não deixou de existir. Recomeçando tudo na Europa, como antes. 2. Dentre esses dez reinos se levantará um indivíduo (o chifre pequeno – O Anticristo) que terá domínio total sobre os dez reis (Dn 7:8, 24 – Ap 13:1, 10 – 17:3). Quando ele conquistar sua autoridade, três dos dez reis serão derribados. Essa autoridade final sobre o “Império Romano” renascido, será exercida por alguém que é marcado pela blasfêmia, pelo ódio ao povo de Deus, pelo desprezo à lei e à ordem estabelecida, o qual continuará por três anos e meio (Dn 7:26). Essa forma final de poder mundial afetará todo o globo terrestre. Mais à frente, Daniel faz mais uma alusão ao Anticristo, como o “Príncipe que há de vir” (Dn 9:26). Para ressaltar sua forma enganadora, João o representa como o Cavaleiro Branco, o primeiro dos quatro cavaleiros do apocalipse (Ap 6:2). No final da visão, Daniel vê um ANCIÃO DE DIAS (que simboliza o Senhor, Deus de Israel), em cujas mãos está o tempo. A cena é a do Julgamento, também descrita em Ap 4:3 a Ap 5:14. A visão de seu Trono, com rodas, todo ele em Fogo e Chamas Ardentes, simboliza como O Carro de Batalha do Senhor. Os livros que foram abertos designam todo o registro perpétuo da humanidade. Dos Céus, vinha com as nuvens, um como O Filho do Homem, título pelo qual João representa o Senhor Jesus, tanto em seu Evangelho como em Apocalipse. Ele se dirige ao Ancião de Dias, e lhe é dado o Domínio, a Glória e o Reino, ou seja, para toda a eternidade, povos, línguas e nações servirão ao Cordeiro de Deus, que venceu a morte, e comprou com o seu Sangue, todos os que se chamam pelo seu Nome